No Dia Mundial sem Tabaco, comemorado neste último domingo (31), entrou em vigor em dezembro de 2014 a Lei Antifumo. O texto proíbe fumar cigarros, charutos e cachimbos em locais de uso coletivo, públicos ou privados, como corredores de condomínios, restaurantes e clubes – mesmo que o ambiente esteja parcialmente isolado por parede, divisória, teto ou toldo.
Fumante há muitos anos, a auxiliar de serviços gerais Micéia Ferreira, 33 anos, também apoia a Lei Antinfumo, mas defende o reforço de políticas públicas para quem quer largar o hábito. “Já tentei parar de fumar duas vezes. Deveriam criar clínicas de apoio aos fumantes que querem parar e não têm forças”.
Por outro lado, na opinião de quem ainda não conseguiu largar o vício, como o técnico Wagner Silva, 49 anos, é preciso respeitar os fumantes. “Tem que haver um espaço para o fumante. É direito de qualquer um fumar e estão restringindo muito o nosso espaço. Espero que alguém competente comece a pensar nos fumantes e que não haja mais a discriminação que está havendo”.
Além de proibir o fumo em locais de uso coletivo, as novas regras extinguem os fumódromos. Fica permitido fumar apenas em casa, em áreas ao ar livre, parques, praças, áreas abertas de estádios de futebol, vias públicas e tabacarias – voltadas especificamente para esse fim. Entre as exceções estão também cultos religiosos, onde os fiéis poderão fumar caso faça parte do ritual. (Redação/tribunadoreconcavo, com informações da Agenciabrasil)