A terceira edição da Festa Literária de Aratuípe (FLITA) movimentou o distrito de Aratuípe, no baixo sul da Bahia. Entre os dias 23 e 26 de novembro, nomes de destaque da literatura e cultura da Bahia participaram da festa, que mobiliza as escolas da cidade durante todo o ano letivo. “A Flita é uma explosão de cultura. É uma festa planejada deste a jornada pedagógica que vai sendo construída no chão das escolas públicas. É fruto de muitas mãos, que trabalham em prol dos estudantes e da nossa comunidade como um todo”, sintetiza o secretário de Educação de Aratuípe Anderson Passos.

Em quatro dias de FLITA, foram mais de 30 horas de atividades culturais protagonizadas por dezenas de escritores e artistas. Escolas, bibliotecas, rua, praças e coretos foram ocupados por uma vasta programação de atividades gratuitas, como palestras, lançamento de livros, rodas de conversa com escritores e agentes de cultura como Tiganá Santana, Ana Rita Santiago, Aldri Anunciação, Samira Soares, Rafael Xucuru-Kariri, Luana Souza, Sulivã Bispo, Lívia Natália, Emília Nunez, Ionã Scarante, Sandra Roza, Marcos Cajé, Márcia Mendes. “Apesar do tamanho diminuto de Aratuípe em extensão, nossa população carece e merece arte e cultura no mais alto nível. Parabenizamos a todos que ajudam a construir a FLITA e a educação”, reconheceu o prefeito de Aratuípe, professor Tone.

Com o tema Literatura e Memória, o evento teve ainda exposição fixa em homenagem ao poeta, músico e jornalista aratuipense José Leone, falecido em 1983. “Foi uma festa para reverenciar nomes potentes e criar novas memórias”, reitera a curadora da FLITA Meg Heloise. A Festa Literária de Aratuípe (FLITA) é uma realização da Prefeitura Municipal de Aratuípe e conta com o apoio do Governo do Estado através da Secretaria Estadual de Educação.

Matéria: Fernanda Carvalho/ Frente & Verso Comunicação Integrada.

Flitinha | Crédito Emerson Ishikawa