Governador de Nova York renuncia após acusações de assédio

Governador de Nova York renuncia após acusações de assédio - politica, mundoFoto: Mike Groll/ Office of Governor

O governador do estado de Nova York, nos Estados Unidos, Andrew Cuomo, anunciou nesta terça-feira, dia 10, que vai deixar o cargo após denúncias de assédio sexual. Em pronunciamento, Cuomo negou que suas condutas tivessem intenção sexual, mas assumiu “toda a responsabilidade”. Com a saída de Cuomo, a vice-governadora Kathy Hochul irá assumir o cargo após uma transição que irá durar 14 dias.

Cuomo é acusado de assédio sexual e conduta imprópria por 11 mulheres segundo investigação do escritório da procuradora-geral do estado, Letitia James. O anúncio de que deixaria o governo ocorre após pressão de aliados democratas e do presidente norte-americano Joe Biden. Na Assembleia estadual, controlada pelos democratas, o apoio partidário pela destituição do governador vinha crescendo desde que as denúncias foram divulgadas.

“A investigação descobriu que o governador Andrew Cuomo assediou sexualmente atuais e ex-funcionárias do estado de Nova York, envolvendo-se em toques indesejados e não consensuais e fazendo vários comentários ofensivos”, afirmou a produtora-geral de NY.

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OMS pede interrupção das doses de reforço de vacina até final de setembro

OMS pede interrupção das doses de reforço de vacina até final de setembro - mundoFoto: Greg Martin/ COI/ Fotos Públicas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta quarta, dia 04, a interrupção do reforço da vacinação contra a covid-19 até setembro. Segundo o diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesus, o objetivo é imunizar pelo menos 10% da população de todos os países antes das nações mais ricas iniciarem a aplicação de doses de reforço.

O apelo para interromper a distribuição de doses reforço da vacina é o mais forte já feito pela agência da ONU, à medida que a lacuna entre as taxas de imunização em países ricos e pobres aumenta. Segundo a OMS, os países mais ricos administraram cerca de 50 doses para cada 100 pessoas em maio, e esse número dobrou desde então.  Já os países de baixa renda só conseguiram administrar 1,5 dose para cada 100 pessoas, devido à falta de insumos.

Ou seja, a desigualdade entre países ricos e pobres também é refletida na imunização. Enquanto algumas nações começaram a imunizar com terceiras doses, outras estão começando a receber as ampolas. O Haiti, por exemplo, recebeu as primeiras vacinas contra covid-19 apenas em 14 de julho.

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Banco digital Nubank compra plataforma dos Estados Unidos

Banco digital Nubank compra plataforma dos Estados Unidos - mundo, economiaImagem Ilustrativa de StockSnap de Pixabay

O banco digital Nubank comprou a plataforma Juntos Global. Fundado em 2010 nos Estados Unidos, o novo ativo atua como uma plataforma de gestão do relacionamento entre bancos e seus clientes. Com o acordo, especialistas das áreas de tecnologia, conteúdo e design da empresa norte-americana passam a integrar imediatamente a plataforma do setor financeiro. O objetivo é criar mecanismos para entender as necessidades reais dos clientes.

A Juntos Global usa tecnologia para uma comunicação bidirecional – com origem nas instituições financeiras e nos clientes. A cofundadora do Nubank, Cristian Junqueira, ressaltou que a maioria das comunicações bancárias se concentra em novas promoções, novos produtos e o que o banco precisa que os clientes façam. “Acreditamos que cada cliente tem uma necessidade diferente e é fundamental entendermos qual ela é de forma individualizada, porque isso também ajuda a democratizar os serviços financeiros”, afirmou.

O Nubank espera contar com o potencial da plataforma para gerenciar milhões de conversas ao mesmo tempo. Segundo a executiva, “ao trazermos a plataforma Juntos Global e sua equipe para a nossa estrutura, queremos entregar aos nossos clientes uma experiência ainda mais completa e personalizada, com conversas sobre o que é mais importante para eles e possíveis soluções financeiras”.

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Castilho assume presidência do Peru e defende pais sem corrupção

Castilho assume presidência do Peru e defende pais sem corrupção - politica, mundoImage by DavidRockDesign from Pixabay

Com o compromisso de uma nova Constituição para o país, o socialista Pedro Castilho, de 51 anos, assumiu nesta quarta-feira, dia 28, a presidência do Peru. No início da tarde desta quarta Castilho prestou juramento diante do plenário do Congresso unicameral, usando seu chapéu de palha de aba larga, uma marca de toda a sua campanha eleitoral. O acessório é típico de sua terra andina e natal Cajamarca. “Juro pela população do Peru, por um país sem corrupção e por uma nova Constituição”, disse o novo presidente.

A posse, marcada no dia do bicentenário da Independência do Peru, contou com a presença de alguns presidentes da América do Sul. O Brasil foi representado pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão. Na última segunda-feira, dia 26, quando embarcou para o Peru, Mourão disse que iria levar “ao país amigo votos de felicidades”. “Que prossigamos na amizade e cooperação que sempre uniu Brasil e Peru”, acrescentou.

No último dia 20, o presidente Jair Bolsonaro cumprimentou Castillo pela vitória. “Reafirmo a disposição do governo brasileiro em trabalhar com as autoridades peruanas para reforçar os laços de amizade e cooperação entre nossas nações”, disse à época em uma postagem no Twitter.

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: Agência Brasil

Jeff Bezos aceita arcar com US$ 2 bilhões para viagem à lua

Jeff Bezos aceita arcar com US$ 2 bilhões para viagem à lua - mundoFoto: Tiberio Barchielli/ Palazzo Chigi/ Fotos Públicas

O bilionário Jeff Bezos ofereceu US$ 2 bilhões de dolares (R$ 10, 3 bilhões) para arcar com o projeto da Nasa de voltar à Lua. A intenção do empresário é participar da construção do sistema de pouso dos astronautas, via Blue Origin. Em abril, a Nasa concedeu o contrato de US$ 2,9 bilhões a Elon Musk.

A agência espacial americana só poderia dar o contrato a uma empresa, não a duas, por não ter orçamento suficiente. Na semana passada, na cápsula fabricada pela Blue Origin New Shepard, o dono da Amazon particiou de um voo turístico espacial. A viagem durou cerca de 11 minutos.

“A Blue Origin vai completar o orçamento que falta ao Sistema de Pouso Humano (HLS, na sigla em inglês), ao suspender todos os recebimentos no atual ano fiscal do governo e no próximo, completando um total de US$ 2 bilhões, para garantir que o programa volte aos trilhos”, afirmou Bezos – considerado a pessoa mais rica do mundo pela revista Forbes – carta ao administrador da Nasa, Bill Nelson. Há uma semana, o bilionário fez uma viagem turística ao espaço em cápsula construída pela Blue Origin. O voo durou 11 minutos.

G1

Atletas israelenses mortos em 1972 são lembrados na abertura de Tóquio

Atletas israelenses mortos em 1972 são lembrados na abertura de Tóquio - mundo, esporteFoto: Breno Barros/ Rededoesporte.gov.br

Os atletas olímpicos israelenses mortos por atiradores palestinos durante os Jogos Olímpicos de Munique 1972 foram lembrados durante a cerimônia de abertura da Olimpíada Tóquio 2020 nesta sexta-feira, dia 23, com um momento de silêncio, na primeira vez que isso aconteceu durante uma cerimônia de abertura de uma Olimpíada.

As famílias das 11 vítimas do ataque pediam há tempos que o Comitê Olímpico Internacional (COI) realizasse um momento de silêncio durante as cerimônias de abertura dos Jogos, mas até esta sexta-feira, dia 23, este pedido vinha sendo recusado. Em 5 de setembro de 1972, membros da equipe olímpica de Israel foram feitos reféns em uma vila olímpica dos atletas com segurança precária por atiradores palestinos do grupo Setembro Negro.

Em 24 horas, 11 israelenses, cinco palestinos e um policial alemão estavam mortos depois de um impasse e da tentativa de resgate que gerou um tiroteio. Em vez de atender os pedidos dos parentes das vítimas para que elas fossem lembradas nas cerimônias de aberturas das Olimpíadas, o COI decidiu em 2016 inaugurar um Lugar de Luto em uma parte da vila olímpica dos Jogos do Rio de Janeiro em 2016 para lembrar os mortos durante os Jogos Olímpicos, com duas das viúvas dos atletas israelenses presentes.

Agência Brasil