A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou, neste domingo, dia 22, que pelo menos 12 países já registraram casos de varíola de macaco. Segundo a organização, ao todo, já foram confirmados 92 casos da doença. Até o momento, há registros nos seguintes países: Austrália, Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Espanha, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos.

Segundo a OMS, não foram estabelecidas ligações entre os casos confirmados e as áreas onde a doença é endêmica. Os países endêmicos são: Benin, Camarões, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Gabão, Gana (identificada apenas em animais), Costa do Marfim, Libéria, Nigéria, Serra Leão e República do Congo. “Com base nas informações atualmente disponíveis, os casos foram identificados principalmente, mas não exclusivamente, entre homens que fazem sexo com homens”, alertou em nota.

A organização afirmou ainda que a situação “está evoluindo” e há a previsão de “que haverá mais casos de varíola de macaco identificados à medida que a vigilância se expande em países não endêmicos”. De acordo com a OMS, “as evidências atuais disponíveis sugerem que aqueles que estão em maior risco são aqueles que tiveram contato físico próximo com alguém com varíola de macaco enquanto eram sintomáticos”. (mais…)

A portaria do governo federal que encerra o estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), causado pela Covid-19 no país, entra em vigor neste domingo (22). A decisão foi assinada no dia 22 de abril pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e entraria em vigor após 30 dias, período necessário para que estados e municípios se adequassem à nova realidade.

Como justificativa para a decisão, o Ministério da Saúde utilizou a melhora do quadro epidemiológico do Brasil, a elevada cobertura vacinal da população e capacidade de resposta e assistência do Sistema Único de Saúde (SUS) a casos suspeitos e confirmados. À época, dados do ministério revelavam uma queda de mais de 80% na média móvel de casos e óbitos por Covid-19 quando comparado com o pico de casos do início de 2022.

No último dia 12 de maio, o ministério pediu a prorrogação do prazo de validade das autorizações para uso emergencial de vacinas Covid-19 que, com o fim da Espin, deixariam de ser usadas na Campanha de Vacinação contra a doença. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atendeu o pedido do ministério. A medida vale também para medicamentos que só deveriam ser usados durante a crise sanitária. As autorizações serão válidas por mais um ano.

Metro1