A castroalvense Lívia Rebouças de Jesus, que vive no Rio Grande do Sul, entrou em contato com a família neste domingo, dia 05, após quatro dias sem conseguir falar com os parentes, devido ao estado de calamidade pública no território gaúcho depois das fortes chuvas que começaram há pouco mais de uma semana. Ela tem 36 anos e mora há quase uma década no município de Santa Clara do Sul, com o marido, Jonas Vanderpool, e o filho do casal, Ibini Vanderpool. A cidade está entre as áreas atingidas pelos temporais. A família de Lívia é de Castro Alves, no recôncavo baiano, e estava aflita com a falta de notícias desde a quarta-feira (1º).

Neste domingo, veio o alívio através da comunicação feita com a irmã, Mirla Rebouças. Mirla detalhou que havia procurado a Defesa Civil do Rio Grande do Sul e bombeiros foram até o endereço indicado por ela, encontrando Lívia. Ao saber que era procurada pela família, a baiana foi até um local mais alto, acompanhada da equipe, onde houvesse sinal de telefonia móvel para ligar para os parentes.

Lívia justificou para a irmã que estava sem energia elétrica, e por isso poupou a bateria do celular, a fim de evitar que a bateria do aparelho descarregasse. Ela contou que ainda está em casa e não precisou ser levada para abrigo, apesar de estar sem fornecimento de água, luz e com comida escassa. Agora, a preocupação maior é com os familiares do marido de Lívia, que vivem em Lajeado, outra cidade gaúcha destruída pelas chuvas, que ainda não foram localizados.

G1/ Bahia

Um homem de 27 anos morreu eletrocutado na tarde desta quinta-feira, dia 11, na zona rural de Castro Alves (BA). A vítima, identificada como Railson da Silva Souza é natural de Queimadas, no território do sisal.

Railson estava em um caminhão, da Isoplacas, com sede em Queimadas, quando o baú se enrolou em fios de alta tensão. Ao descer do veículo para verificar a situação, o mesmo acabou levando o choque.

O motorista do caminhão ficou ferido e o seu estado de saúde é considerado estável. Ele foi encaminhado para um hospital. O corpo de Railson será enterrado em Queimadas. Ele deixa uma esposa grávida e uma filha. Railson era filho de Raildo Alves, conhecido como “Bila”.

Edição: Tribuna do Recôncavo | Informações: Calila Noticias e NQ.

Foi realizada na cidade de Castro Alves, no Recôncavo baiano, no período de 12 a 16 de março, a quarta edição da FLIPO – Feira literária do Poeta. Com o tema: EM CANTOS E ENCANTOS DA BAHIA e com uma diversificada e intensa programação, o evento que foi organizado pela Secretaria Municipal de Educação, reuniu escritores, poetas, artesãos cordelistas, cartunistas, contadores de histórias, jornalistas, pesquisadores e editores. O evento marcou o aniversário do filho da terra, CASTRO ALVES, nascido em 14 de março de 1847, reconhecido como o POETA DOS ESCRAVOS pelo seu grande anseio de abolição da escravatura.

Em sua quarta edição, a FLIPO teve como objetivo de fomento a literatura e a diversidade artística, homenageando o historiador Cid Teixeira que completaria 100 anos neste ano, abordando temas que ressaltam a literatura baiana em sua resistência e ancestralidades, abraçando e respeitando as interfaces da diversidade cultural baiana.

Foto: Maria do Carmo Silva

Lançamentos de livros, oficinas, exposições e palestras temáticas, apresentações culturais tradicionais, musicais, teatrais, performances literárias, exibição de curtas metragens, documentários, e espetáculos de dança integraram a grade da programação que aconteceu no Casarão do Poeta, na Praça Dionísio Cerqueira e outros espaços. O público infantil teve o seu espaço, a FLIPOQUINHA, com contação de histórias e outras atividades interativas específicas para a sua faixa etária.

Professores, estudantes, pais de alunos das redes pública e privada, apreciadores da literatura oriundos da capital e de cidades circunvizinhas compareceram a FLIPO visitando os estandes, participando de palestras e oficinas e interagindo com os escritores que apresentaram suas produções literárias.

Representantes da COGITO editora, da REVISTA ARTPOESIA, REVISTA GERAÇÃO DE 20, estiveram expondo suas produções. A Biblioteca Móvel da Fundação Pedro Calmon e representantes da SEPROMI (Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e comunidades Tradicionais), também estiveram presentes na FLIPO. (mais…)