Um empresário acusado de matar um homem em Salinas da Margarida, no Recôncavo baiano, foi preso na última quarta-feira, dia 1°, pela Polícia Civil.

O comerciante é apontado como autor da morte de Josias Almeida de Jesus, fato ocorrido no último domingo, dia 29, na Praça da Encarnação

Segundo a polícia, dias antes do crime, o acusado agrediu a irmã de Josias. “Depois disso, houve uma discussão entre o acusado e a vítima, e durante o atrito, o empresário atirou em Josias que não resistiu aos ferimentos”.

Redação: Tribuna do Recôncavo | Informações: Blog do Valente

Após denúncias de que elementos da facção Katiara estariam vendendo drogas ilícitas, bem como portando armas de fogo, em uma localidade entre Cações e Salinas da Margarida (BA), guarnições do Peto da 5ª Companhia Independente de Vera Cruz se deslocaram até o local na tarde desta sexta-feira, dia 1ª.

Segundo a PM, ao chegarem na localidade, por volta das 17h30, um elemento com arma de fogo em punho efetuou disparos contra os policiais, houve revide e o indivíduo adentrou numa residência próxima a localidade, onde a guarnição se aproximou e constatou que o indivíduo estava caído ao solo, alvejado, e de posse de um revólver calibre 38. Foi prestado socorro para o Hospital de Salinas da Margarida, mas o homem não resistiu, evoluindo a óbito.

Ainda segundo a PM, o indivíduo identificado como Luís Vieira dos Santos, conhecido como “Nazaré” ou “34”, estava com mandado de prisão em aberto, e era um dos líderes da facção Katiara, no Recôncavo baiano. Foram encontrados na residência: 1 revólver Taurus calibre 38 com número suprimida com quatro munições deflagradas e 2 intactas, 208 pedras aparentando ser crack, 87 pinos com uma substância aparentando ser cocaína e 5 trouxinhas aparentando ser maconha.

Matéria: Tribuna do Recôncavo®

Uma cratera no Entroncamento de Salinas da Margarida – sentido Nazaré, tem colocado em risco os usuários da via. Por causa desse buraco, formado no km 37 da BA-001, a pista está cedendo.

Populares chegaram a utilizar galhos de arvores para sinalizar o local. A Secretaria de Infraestrutura da Bahia informou que enviará uma equipe ao local nesta quinta-feira, dia 22, para solucionar o problema.

Redação: Tribuna do Recôncavo | Informações: BNews

O Município de Salinas da Margarida, no Recôncavo baiano, recebeu nesta sexta-feira, dia 26, a recomendação conjunta das defensorias públicas da União e do Estado [DPU e DPE) para que seja retirada uma postagem na qual a gestão diz não reconhecer que há comunidades quilombolas no território local. O grupo integra a primeira fase de vacinação contra a Covid-19. A recomendação ainda solicita a retratação da gestão, bem como a inclusão dos quilombolas no plano de vacinação e a convocação dos mesmos.

Segundo a DPU e DPE, a comunidade tradicional Conceição de Salinas – certificada pela Fundação Palmares como remanescente de quilombo – está localizada dentro do município, é centenária e composta por cerca de 480 famílias. A maioria da população vive da pesca, agricultura de subsistência, extração de frutas nativas e criação de pequenos animais. O território ocupado está em processo de regularização fundiária.

Ainda segundo as defensorias, o Município declarou que recebeu 416 doses de vacinas contra o Covid-19 do Ministério da Saúde para às comunidades quilombolas, mas informou, por sua vez, que não reconhece nenhuma comunidade do gênero em Salinas. A gestão municipal afirma que foi informada pelo Ministério da Saúde e SESAB sobre “uma suposta comunidade quilombola com cerca de 2080 pessoas, localizada no distrito de Conceição de Salinas” e que deveria vacinar o grupo. Por fim, a gestão municipal disse ainda que “a aplicação das Vacinas se dará sob termo auto declaratório e de responsabilidade, uma vez que a apuração de falsidade da declaração importará na deflagração de medidas cabíveis, inclusive de cunho criminal”.

Para o defensor federal Vladimir Correia, a manifestação da prefeitura é irresponsável e inconsequente. “Primeiro porque a comunidade é reconhecida como quilombola pela autoridade competente, que é Fundação Palmares. A prefeitura não tem atribuição para dizer quem é ou quem não é quilombola. Em segundo lugar, gera um clima de desconfiança no âmbito local colocando a sociedade contra a comunidade, acirrando conflitos já existentes”, afirmou o defensor. Além de Correia, a recomendação teve a assinatura das defensoras estaduais Roberta Cunha e Cristiane Bardelli, que atuam na cidade de Nazaré, na mesma região.

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: Bahia Noticias