Biden veta comércio e investimentos em regiões separatistas da Ucrânia

Biden veta comércio e investimentos em regiões separatistas da Ucrânia - mundo, guerra, economiaFoto: Roberto Stuckert Filho/ PR

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai editar um decreto que proibirá novos investimentos, comércio e financiamento de norte-americanos para, de ou em duas regiões separatistas do leste da Ucrânia que o presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu como independentes nesta segunda-feira, informou a Casa Branca.

O decreto “também dará autoridade para impor sanções a qualquer pessoa determinada a operar nessas áreas da Ucrânia”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, em comunicado. Psaki afirmou que mais medidas dos EUA estão por vir e que são separadas das sanções que os Estados Unidos e seus aliados estão preparando se a Rússia invadir a Ucrânia.

A presidente da Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia (UE), Ursula von der Leyen, anunciou nesta segunda-feira que o bloco europeu vai reagir com sanções contra a Rússia após a decisão do presidente Vladimir Putin de reconhecer a independência das regiões separatistas pró-Moscou na Ucrânia. Para o bloco europeu, a decisão russa é uma “flagrante violação do direito internacional”.

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‘Rússia está violando compromissos e minando a soberania da Ucrânia’, alerta Macron

Após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciar que reconhece duas regiões separatistas da Ucrânia, Luhansk e Donetsk, como independentes, incendiando ainda mais a crise no leste europeu, o presidente francês Emmanuel Macron utilizou as redes sociais, na noite desta segunda-feira, dia 21, para repudiar a ação do chefe do Estado russo.

Em sua conta oficial do Twitter, Macron informou que convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir quais sanções serão adotadas. “Ao reconhecer as regiões separatistas do leste da Ucrânia, a Rússia está violando seus compromissos e minando a soberania da Ucrânia. Condeno esta decisão”, escreveu o francês. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, editou um decreto que proíbe novos investimentos, comércio e financiamento de norte-americanos nas duas regiões separatistas.

O decreto “também dará autoridade para impor sanções a qualquer pessoa determinada a operar nessas áreas da Ucrânia”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, em comunicado. A presidente da Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia (UE), Ursula von der Leyen, também anunciou que o bloco europeu vai reagir com sanções contra a Rússia após a decisão do presidente Vladimir Putin.

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Em discurso, Putin reconhece duas regiões separatistas da Ucrânia como independentes

Nesta segunda-feira, dia 21, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que reconhece duas regiões separatistas da Ucrânia, Luhansk e Donetsk, como independentes, em mais um passo que ajuda a incendiar a crise naquela parte do leste europeu. Em uma dura mensagem recheada de argumentos históricos, ele alegou que as terras ancestrais do leste ucraniano são russas. Disse ainda que a Ucrânia moderna é uma invenção da União Soviética. De acordo com ele, “A Ucrânia é parte integrante da nossa história”.

“Acho necessário tomar uma decisão que deveria ter sido tomada há muito tempo – reconhecer imediatamente a independência e a soberania da República Popular de Donetsk e da República Popular de Lugansk”, discursou, antes de assinar dois documentos.

O líder russo afirmou que a Ucrânia não foi capaz de formar um estado sólido desde o fim da URSS e, por isso, depende de países estrangeiros como os EUA. Segundo ele, o governo ucraniano é um regime fantoche dos americanos e está buscando criar armas nucleares. Putin se queixou de que, quando a URSS se desintegrou, houve a promessa de que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), pararia de se expandir, mas isso não ocorreu. E que, fazendo parte da Otan, a Ucrânia servirá de base de ataques contra a Rússia. O vizinho vem sendo inundado de armas estrangeiras, alegou. (mais…)

Reino Unido põe fim às restrições sanitárias

Reino Unido põe fim às restrições sanitárias - mundoFoto: Jessica Taylor/ Fotos Públicas

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou que o Reino Unido vai extinguir as restrições sanitárias nesta quinta-feira, dia 24. Além disso, no dia 1 de abril os testes gratuitos para a Covid-19 deixarão de ser fornecidos à população em geral.

O plano “vivendo com a Covid” ainda estabelece que a exigência legal de autoisolamento para aqueles que testem positivo será abandonada. Segundo Johnson, os esforços de combate à pandemia realizados nos últimos dois anos permitem que agora as restrições deixem de ser determinadas pelo governo e se tornem uma questão de responsabilidade pessoal.

A estratégia do primeiro-ministro deve focar no oferecimento de doses de reforço da vacina contra o coronavírus, especialmente para grupos mais suscetíveis à doença. O fim das restrições era uma prioridade para muitos integrantes do Partido Conservador, do qual o primeiro-ministro faz parte.

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Governo russo lança mísseis hipersônicos em exercício de forças nucleares

Governo russo lança mísseis hipersônicos em exercício de forças nucleares - mundo, guerraFoto: Reprodução/ Vídeo/ YouTube

O governo russo realizou uma série de exercícios estratégicos militares neste sábado, dia 19, em meio ao acirramento das tensões com os Estados Unidos e a Organização da Aliança do Atlântico Norte (Otan) por causa de uma possível invasão da Ucrânia. Moscou afirmou que testou com sucesso mísseis de cruzeiro e mísseis hipersônicos em alvos marítimos e terrestres durante exercícios das forças nucleares.

O presidente russo, Vladimir Putin, assistiu aos testes ao lado do presidente da vizinha Bielorrússia, Alexander Lukashenko. A demonstração de força ocorre após a troca de acusações entre Moscou e Washington sobre a intenção dos russos em invadir a Ucrânia. Enquanto as nações ocidentais temem o início de um dos piores conflitos desde a Guerra Fria, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse que as forças russas estão começando a “se deslocar e se aproximar” da fronteira com seu ex-vizinho soviético.

“Esperamos que ele se afaste da beira do conflito”, disse ele em entrevista coletiva durante uma visita à Lituânia, dizendo que uma invasão da Ucrânia não é inevitável. Também neste sábado, dia 19, a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, reforçou que, se a Rússia invadir a Ucrânia novamente, os Estados Unidos e os principais países da Otan – a aliança militar do Ocidente – vão impor sanções sem precedentes ao país liderado por Putin.

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Embaixada brasileira recomenda ‘atenção redobrada’ a brasileiros na Ucrânia

Embaixada brasileira recomenda ‘atenção redobrada’ a brasileiros na Ucrânia - mundoImagem de Leonhard Niederwimmer por Pixabay

Em meio à tensão com a Rússia na fronteira da Ucrânia, a Embaixada do Brasil em Kiev recomendou que os cidadãos brasileiros que residem ou visitam o país fiquem atentos e evitem se dirigir a algumas localidades.

“No contexto do aumento das violações de cessar-fogo registradas na linha de contato no leste da Ucrânia, a Embaixada do Brasil em Kiev recomenda aos brasileiros no país redobrar a atenção e evitar visitas às províncias ucranianas de Donetsk e Luhansk. Aconselha-se aos cidadãos que já estejam nessas regiões que considerem deixá-las sem demora”, diz o comunicado emitido neste sábado, dia 19.

A embaixada alertou ainda que os brasileiros devem ter em conta a possibilidade de novos cancelamentos ou adiamentos de voos internacionais na Ucrânia na próxima semana. “A empresa aérea Lufthansa anunciou esta tarde que vai suspender temporariamente seus voos de Kiev e Odessa a partir de segunda-feira, dia 21, e pelo menos até o final do mês”, informou.

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