Estado autoriza requalificação do Museu do Recôncavo Wanderley Pinho

Estado autoriza requalificação do Museu do Recôncavo Wanderley Pinho - reconcavo, destaque, culturaFoto: Mateus Pereira/ GOV-BA

O governo estadual autorizou nesta quarta-feira, dia 29, a ordem de serviço no valor de R$ 24 milhões para a realização de obras de requalificação do Museu Wanderley de Pinho. A edificação foi erguida no século XVI e ajuda a contar parte da história do Recôncavo.

“Estamos resgatando um patrimônio que fez parte da história do nosso país, um projeto em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento [BID], que entra com 60% dos recursos, e o Estado com 40%. Tudo com o viés de fomento da Bahia de Todos-os-Santos. Esse projeto tem um prazo de 12 meses. Nós iremos resgatar a originalidade desse museu e a visitação será aberta ao público. Temos planos de futuramente construir restaurantes, hotéis e lojas de artesanato para valorizar nosso patrimônio e turismo”, explicou o secretário de Turismo Fausto Franco.

O equipamento ocupa um casarão de quatro andares e 55 cômodos no antigo Engenho Freguesia e inclui ainda uma capela. Tombado como patrimônio nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o equipamento é importante para a arquitetura e a cultura. Ele é administrado pelo Ipac. O equipamento reúne um acervo de mais de 200 peças que contam uma história da Bahia e do Brasil. De acordo com o diretor do Ipac, “o projeto prevê a recuperação do píer e atracadouro, que será uma base náutica com receptivo. O museu conta uma história de 400 anos e teremos um espaço para receber 500 pessoas. Isso vai permitir a realização de eventos e outras atividades”.

Bahia Noticias

Cerca de 4 em cada 10 baianos moram em cidades sem museu e teatro, aponta IBGE

Cerca de 4 em cada 10 baianos moram em cidades sem museu e teatro, aponta IBGE - cultura, brasilFoto: Mateus Pereira/ GOV-BA

Quase metade dos baianos vive em cidades onde não há equipamentos culturais como museus e teatros, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, dia 05, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A Pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC) aponta que, em 2018, 44% dos baianos moravam em cidades onde não havia nenhum museu, quase o mesmo porcentual dos que viviam em municípios onde não havia teatro nem casa de espetáculo (43,0%). No caso do cinema, o déficit era ainda maior: 57% dos baianos moravam em cidades onde não havia qualquer sala de projeção.

Ainda segundo o IBGE, as rádios locais AM ou FM e os provedores de Internet eram os equipamentos mais presentes nas cidades do estado, atendendo, respectivamente, quase 8 em cada 10 pessoas (77,1%) e quase 9 em cada 10 baianos (88,4%) – única proporção em que o estado ficava acima da média nacional.

Metro1

Ubaíra: II Festival de Economia Solidária do Vale do Jiquiriçá é realizado com sucesso

Ubaíra: II Festival de Economia Solidária do Vale do Jiquiriçá é realizado com sucesso - noticias, destaque, culturaFoto: Maria do Carmo/ Tribuna do Recôncavo

Aconteceu no último fim de semana, dias 21, 22 e 23, na cidade de Ubaíra-BA, a 2ª edição do Festival de Economia Solidária do Vale do Jiquiriçá, onde foi exposta uma diversidade de produtos artesanais e da agricultura familiar, oriundos das diversas cidades que compõem os Territórios do Vale e Baixo Sul.

O evento é realizado pela APROARTE (Associação dos Artesãos de Ubaíra), com o apoio da COOPEIPE (Cooperativa dos Trabalhadores na Agricultura Familiar, Economia Solidária e Sustentável dos Territórios do Vale do Jiquiriçá e Baixo Sul da Bahia) e da Prefeitura Municipal de Ubaíra.

Neste domingo, dia 22, a programação prosseguiu com palestras de orientação, incentivo e valorização à produção artesanal, apresentação do grupo de Capoeira Turma do Sapo Axé Bahia, da Quadrilha Jacutinga e NEABI- Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro e Indígena de Itiruçu com seus bonecos gigantes, encantando o público presente. O ponto alto da Programação foi a premiação Troféu Festival, concedida a 47 artesãos e colaboradores por Ana Lisboa representante da APROARTE, como reconhecimento à contribuição destes no incentivo e fortalecimento ao Artesanato.

O Festival foi concluido nesta última segunda-feira, dia 23, com exposição de uma variedade de produtos confeccionados por artesãos, como: vestuário, acessórios, utilidades e alimentos produzidos pela agricultura familiar, plantas ornamentais, dentre outros. Oficinas e palestras também fazem parte da Programação deste último dia do Festival.

Matéria e redação: Maria do Carmo/ Tribuna do Recôncavo (mais…)

Sonora Brasil abre espaço para música indígena de todo país

Sonora Brasil abre espaço para música indígena de todo país - cultura, bahiaFoto: Evelson de Freitas

Promovido pelo Sesc, o Sonora Brasil – maior projeto de circulação musical do país – chega à sua 22ª edição e em 2019 apresenta o tema “A Música dos Povos Originários do Brasil”, que mostra um pouco da diversidade musical e estética dos povos indígenas. Na Bahia, a circulação do projeto acontecerá de 19 a 29 de julho e, além da capital baiana, passa por Barreiras, Feira de Santana, Jequié, Paulo Afonso, Porto Seguro e Santo Antônio de Jesus. Em Santo Antônio de Jesus, a apresentação será no dia 22 de julho, às 15h, na unidade do Sesc com entrada franca.

A temática dos povos originários será apresentada ao longo do ano por meio de quatro circuitos, sendo em julho o 1º circuito com o grupo Wiyae, que traz em seu repertório, além de músicas do povo Tikuna, composições próprias e músicas de outros povos indígenas recolhidos em pesquisas, que serão apresentadas a partir de recriações e arranjos artísticos. Wiyae significa canto na língua Tikuna, e o grupo é formado por DjuenaTikuna, Magda Pucci, Diego Janatã e Gabriel Levy especialmente para o projeto Sonora Brasil.

Através do projeto, o público terá a oportunidade de conhecer um pouco da diversidade das manifestações sonoras indígenas, presentes em ritos e festejos. Com cantos, danças e instrumentos de cordas, sopro e percussão, grupos tradicionais apresentam suas tradições culturais e cotidiano das aldeias. Já o grupo Wiyae apresentará um repertório de arranjos elaborados com utilização de instrumentos musicais não indígenas e o trabalho composicional e artístico de uma indígena da atualidade, mostrando as novas perspectivas sobre identidade cultural desses povos. (mais…)

Paraty recebe título de Patrimônio Mundial da Unesco

Paraty recebe título de Patrimônio Mundial da Unesco - culturaFoto: Tomaz Silva/ Agencia Brasil

A cidade de Paraty, Rio de Janeiro, foi reconhecida como patrimônio da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A decisão ocorreu na 43ª reunião do Comitê de Patrimônio Mundial da Unesco, realizada nesta sexta-feira (05), em Baku, capital do Azerbaijão.

Esta é a primeira vez que um local é declarado patrimônio misto (cultural e natural) na América do Sul. Paraty já teve uma candidatura a patrimônio cultural recusada em 2009. O reconhecimento ainda se estende a Ilha Grande e uma extensa área preservada de mata atlântica na Serra da Bocaina.

Ao mesmo tempo em que recebe o título internacional, a cidade fluminense vê sua beleza ameaçada por problemas urbanos, como violência e falta de saneamento. Outras atrações históricas e naturais do Brasil também convivem com o abandono do poder público.

Metro1

Fogo no Museu da Língua Portuguesa teve início em holofote

Fogo no Museu da Língua Portuguesa teve início em holofote - culturaFoto: Bombeiros do Estado de São Paulo/ Fotos Públicas

A Polícia Civil de São Paulo concluiu as investigações sobre as causas do incêndio que destruiu o Museu da Língua Portuguesa, no centro da cidade. Ninguém foi indiciado e o laudo da perícia aponta que o fogo foi provocado por um “defeito em um dos holofotes”.

As conclusões do inquérito foram divulgadas na última quinta-feira (04), pela Secretaria da Segurança Pública do estado. O incêndio, que atingiu o museu no dia 21 de dezembro de 2015, destruiu parcialmente a estrutura e matou o brigadista Ronaldo Pereira da Cruz, que tentava combater as chamas.

O local passa por obras de restauração. Em maio deste ano, a Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa de São Paulo anunciou que o Museu da Língua Portuguesa deve ser reaberto no primeiro semestre do próximo ano.

Redação: Metro1 | Fonte: Estadão