ARTIGO – Médica destaca a importância do olhar sobre metabolismo ósseo na Menopausa

ARTIGO - Médica destaca a importância do olhar sobre metabolismo ósseo na Menopausa - artigosImagem de unknownuserpanama por Pixabay

“A deficiência de estrogênio durante a menopausa leva a perturbações nos processos de renovação óssea. O ciclo normal de regeneração óssea é prejudicado, causando aumento da reabsorção óssea sem reposição adequada. Ao longo do tempo, esse desequilíbrio resulta no desenvolvimento de osteoporose, caracterizada por ossos enfraquecidos e porosos, propensos a fraturas mesmo com impactos leves”, explica Dra. Maria Lucia Fleiuss Farias, endocrinologista e diretora científica da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO).

A deficiência de estrogênio durante a menopausa interfere com o aproveitamento de nutrientes essenciais ao osso, como o cálcio, o fósforo e a vitamina D. Mudanças na microbiota intestinal após a menopausa contribuem para esses distúrbios.

“Embora a ingestão calórica possa precisar de ajustes devido às mudanças metabólicas durante a menopausa, há uma preocupação com as mulheres que adotam dietas restritivas, especialmente aquelas que optam por estilos de vida veganos ou vegetarianos (excluindo ovos e lácteos). Leites vegetais precisam ser enriquecidos em cálcio para atingir o teor adequado deste nutriente. É importante ter uma dieta equilibrada, incorporando proteínas tanto de origem animal quanto vegetal. Dietas restritivas, incluindo eliminações desnecessárias como a lactose podem afetar adversamente a saúde óssea e o bem-estar geral”, explica a endocrinologista.

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ARTIGO – Preço do material escolar sobe em média 8,5% em 2024

ARTIGO - Preço do material escolar sobe em média 8,5% em 2024 - artigosImagem de Free-Photos do Pixabay

A volta às aulas está chegando e, com ela, a preocupação dos pais e responsáveis com os gastos com material escolar. Em 2024, os preços dos itens da lista estão, em média, 8,5% mais caros do que no ano passado. Segundo a economista e professora da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Nadja Heiderich, o aumento é resultado de uma série de fatores, incluindo a inflação, o aumento dos custos de produção e o dólar mais alto.

“A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no acumulado de 12 meses até novembro de 2023, fechou em 4,68%. Isso significa que, em média, os preços de todos os produtos e serviços subiram 4,68% no período de dezembro de 2022 a novembro de 2023”, explica a professora universitária.

Os custos de produção de artigos escolares também aumentaram em 2023. Segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório (Abfiae), esse aumento foi de 7,5%. O principal motivo foi o aumento dos preços das matérias-primas, como papel e tinta. O dólar americano também se valorizou em relação ao real em 2023, o que encareceu os produtos importados, incluindo os artigos escolares. (mais…)

ARTIGO – Ano novo: VIVA e deixe VIVER!

ARTIGO - Ano novo: VIVA e deixe VIVER! - artigosFoto: Divulgação | Editada pelo Tribuna do Recôncavo

Por Wagner Balera – professor.

Com a chegada de mais um Ano-Novo, cuja palavra veio do francês e significa “despertar” ou “acordar”, em referência à nova etapa de vida que se inicia, é tempo de pensarmos sobre a Vida em sua plenitude: viver e deixar viver.

A reflexão nos faz lembrar que, se comemora neste ano, o cinquentenário do lançamento   da música escrita por Linda e Paul McCartney, no título original em inglês Live and Let Die, que significa, viva e deixe morrer. A essência da letra  fala sobre a mudança de perspectiva diante da vida e suas adversidades.

A letra deixa claro que, de início, você e eu dizíamos viva e deixe viver. Porém, agora, deveríamos dizer viva e deixe morrer. Gosto da música, assim como do filme, cujo roteiro foi magistralmente elaborado por Tom Mankiewicz. (mais…)

Especialista dá dicas de como se organizar financeiramente em 2024

Especialista dá dicas de como se organizar financeiramente em 2024 - noticias, economia, artigosImagem de fernando zhiminaicela por Pixabay

Por Gracilene Mendes – professora do curso de Ciências Contábeis.

Os temas relacionados às finanças pessoais vêm ganhando cada vez mais espaço, mas ainda não é tão comum que as pessoas planejem como vão gastar seu dinheiro e se organizem financeiramente.

Segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada este mês, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o endividamento ainda alcança cerca de 76,6% das famílias brasileiras, que têm dívidas a vencer em cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado e prestações de carro e da casa. O percentual se refere ao mês de novembro.

É fato que as crises econômica e sanitária advindas da pandemia da Covid-19 e outros fatores prejudicaram a vida financeira dos brasileiros nos últimos anos. Contudo, a má gestão do dinheiro também é um dos fatores que interfere nessa realidade. (mais…)

ARTIGO – Vale a pena fazer um Mestrado?

ARTIGO - Vale a pena fazer um Mestrado? - artigosImagem ilustrativa de Free-Photos por Pixabay

Por Alexandre Sanches Garcia – professor.

O Brasil tem mais de 214 milhões de habitantes, segundo dados do IBGE. Mas apenas 0,8% da população brasileira entre 25 e 64 possui um título de Mestrado, de acordo com Relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – enquanto a média dos países que compõe a OCDE é de 1,1%. Entre os 35 países avaliados, o país fica entre as três nações com menor número de doutores no mundo.

A pós-graduação stricto sensu (nível que titula o estudante como mestre ou doutor em determinado campo do conhecimento) brasileira cresceu 48,6%, para 4.650 programas em 2020. Em 2011, era apenas 3.128 programas. Mas ainda é pouco. É um número irrisório de profissionais titulados, para um país do tamanho do Brasil que precisa se desenvolver para obter crescimento econômico e proporcionar o bem-estar social.

Segundo o coordenador dos programas de Mestrado da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Alexandre Sanches Garcia, o título de Mestre é uma das fórmulas para trilhar uma carreira de sucesso, e é relevante como critério de contratação.  (mais…)

4 em cada 10 brasileiros entram em 2024 endividados, revela pesquisa

4 em cada 10 brasileiros entram em 2024 endividados, revela pesquisa - economia, artigosImagem de Michal Jarmoluk por Pixabay

Por Ligia Mello – coordenadora da pesquisa.

Para os brasileiros, 2023 foi um ano de resiliência: 4 em cada 10 vão começar 2024 em meio a dívidas. Infelizmente o cenário se repete, pois o dado foi o mesmo do ano passado. Este e outros achados estão na pesquisa “Expectativas 2024” – estudo conduzido pela Hibou – empresa de pesquisa e insights de mercado, comportamento e consumo.

Apesar do cenário econômico, o brasileiro se mostra bem positivo para 2024, projetam um ano melhor, com esperança, prosperidade, conquistas e realizações. Os cuidados com o bolso e a saúde estão no topo das resoluções de ano novo: 76% querem cuidar da saúde e 52% pretendem economizar. Além dessas pretensões, 44% querem ler mais; 40% desejam maior proximidade da família; e viajar pelo Brasil (37%) ou exterior (23%).

“Sempre que se inicia um novo ano, as pessoas tendem a criar expectativas sobre o que irão fazer de diferente. As finanças e a saúde permanecem em alta, bem como aproveitar mais as atividades que não faziam durante a pandemia. Infelizmente, o quadro financeiro se repete. Assim como em 2023, cerca de 40% dos brasileiros entrarão em 2024 com dívidas”, observa Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou.

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